quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Já ouviu falar da Ricky Carmichael University?

Piloto 10 vezes campeão do AMA Motocross ministrará curso de pilotagem. Evento acontece junto a prova de Supercross Amador que também levará seu nome



Dois eventos organizados pela MX Sports e que levam o nome do multi-campeão Ricky Carmichael, agitarão ainda mais o fim de semana da etapa de Daytona do AMA Supercross. Depois dos profissionais se apresentarem na noite de sábado a mesma pista receberá, no domingo, o Ricky Carmichael Daytona Amateur Supercross Championship e, no dia seguinte, o maior vencedor da história do motocross nos Estados Unidos ministrará pela primeira vez um curso público de pilotagem.

A competição será composta por 25 categorias no mesmo formato utilizado pela AMA, com classificatórias, repescagem e final. Os pilotos amadores terão a oportunidade de competir em uma das mais tradicionais provas do Supercross norte-americano, onde utilizarão a mesma pista dos profissionais, apenas com algumas adaptações para o nível dos amadores.

Mas, certamente, o evento mais aguardado será na segunda-feira, dia 08 de março, onde Carmichael e sua equipe estarão dividindo com os alunos seus segredos de pilotagem. Mesmo aposentado nas motos, correndo agora na World Truck Series da NASCAR, o maior campeão de todos os tempos ainda encontra tempo para pilotar sua motocicleta mantendo a forma e toda a sua habilidade.

O curso, que tem a duração de um dia, terá 100 vagas com inscrição no valor de 444,00 dólares e, faltando apenas um mês para acontecer, tem apenas metade das vagas disponíveis. Durante a aula Carmichael terá a companhia das pessoas que ajudaram a transformá-lo num campeão, como sua mãe Jeannie e vários integrantes de sua equipe, que o acompanham a muito tempo. Sem dúvida uma oportunidade única de aprender com quem tem 15 títulos nacionais nos EUA (entre motocross e supercross) e foi 5 vezes vencedor de Daytona.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Confissões

As vezes sinto-me assim:

Sobrecarregado e sempre mudando o peso da mala pesada de uma mão para outra.
Confuso, incerto, e parece que não vou conseguir responder a nenhum estímulo.
Vacilante e de joelhos fracos, e sinto-me orgulhoso demais para aceitar a esmola da graça admirável.
Um homem fraco e pecaminoso que não sabe fazer outra coisa senão pecar, e sinto que minha vida é um grave desapontamento para Deus.
Desencorajado ao longo do caminho.
Dilapidado, derrotado e exaurido.
Um discípulo inconsistente e instável.
Uma pessoa inteligente que sabe que é estúpida, e um discípulo honesto que sabe que é canalha.

Depois de escrever esses sentimentos, sei que sou também, muito sincero.

O que ainda não me fez desistir é que descobri a algum tempo que o evangelho de Cristo é para esse tipo de gente. Tento me fortalecer nisso todos os dias.
Acreditem ou não, a menos que a bíblia esteja mentindo a respeito de Deus, Ele consegue me amar desse jeito aí.

domingo, 8 de novembro de 2009

Justiça X Perdão

por Ariovaldo Ramos

A justiça não pode perdoar porque é justiça.

A justiça não pode ser preterida, é o princípio de ação e reação, é o princípio de compensação do universo.

Justiça é fato de sustentabilidade da existência.

Quem perdoa tem de assumir o ônus da justiça sofrendo a conseqüência da injustiça perdoada.

Só quem não tem débito com a justiça e consegue pagar o preço que a justiça cobra pode perdoar.

Não tem débito com a justiça quem é justo.

Só é justo quem nunca transgrediu ou quem foi perdoado, logo, quem, contra si, não teve nenhuma queixa apresentada ou teve a queixa contra si retirada.

Se a justiça que um determinado ato cobra é imediatamente deixar de existir, não há como quem cometeu o delito satisfazer a justiça, de modo que possa continuar na existência.

E não há como ser perdoado “a posteriori”, o perdão tem de necessariamente “a piori”.

E se toda a transgressão é ré de inexistência, todo perdão tem de ser “a priori”, logo, tem de ser remetido ao sacrifício que, satisfazendo a justiça, permitiu tal perdão. Um sacrifício “a priori”, ou seja, levado a efeito antes da transgressão, em favor do transgressor (1 Pedro 1:18-20).

Quem pode bancar um custo desse senão Deus?

domingo, 5 de julho de 2009

Geralmente se diz que fé é acreditar em Deus.
Ou ainda que fé é acreditar que Deus tudo pode.
As duas definições, entretanto, nada nos acrescentam,
pois esse tipo de fé até mesmo o diabo tem.

Gosto da definição de Rob Bell:
fé é acreditar que Deus acredita em você.

Essa foi a experiência de Pedro
quando pediu que Jesus o chamasse para
andar sobre as águas. E Jesus o chamou, isto é,
pronunciou uma palavra de ordem a seu respeito.

Pedro saiu do barco e caminhou sobre as águas.
Mas em dado momento prestou atenção no vento,
e duvidou.
Começou a afundar e clamou por socorro:
“Senhor, salva-me!”

Pedro não duvidou de Jesus
e nem de seu poder de salvar.
Então, duvidou de quê?
Duvidou de si mesmo.
Duvidou de que seria capaz de cumprir
a palavra de Jesus pronunciada a seu respeito.

Fé não é acreditar que Deus tudo pode.
Fé é acreditar que
“tudo posso naquele que me fortalece”.
Quem acredita que Deus tudo pode e nada faz,
tem fé sem obras, e fé sem obras é fé morta.

Hebreus 11 é chamado de “galeria dos heróis da fé”.
Ali estão registrados os exemplos de fé.
Não são pessoas que apenas acreditaram
em Deus ou no fato de que Deus tudo pode.
São pessoas que, porque acreditaram em Deus,
e no fato de que Deus tudo pode,
deixaram sua zona de conforto
e se arremessaram a andar com Deus,
obedecendo as ordens de Deus
e perseguindo as promessas de Deus.

Fé é acreditar que Deus acredita em você.


publicado por Ed René Kivitz

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que é uma pessoa salva?

Um ser humano salvo é alguém que se tornou semelhante a Jesus, como preconiza Rom 8.29. Uma pessoa semelhante a Jesus reproduz o caráter dele: ama ao Pai, a si mesmo e ao próximo como ele amou. E você sabe, o amor está, basicamente, definido em 1Co 13 e em Gl 5.22,23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Depois de amor deveria vir a pontuação “dois pontos”, porque todas as demais virtudes são componentes do amor. Uma pessoa salva é alquém que, a exemplo de Jesus, tem os dons e talentos plenamente desenvolvidos, fazendo tudo o que pode, cumprindo, cabalmente, o seu, insubstituível, papel na vida; tendo, portanto, superado seus traumas e fraquezas pelo pleno domínio da natureza divina em si. Está totalmente curada: espiritual, física e emocionalmente. Também, está curada socialmente, seus relacionamentos são sadios, não comete mais nenhum tipo de acepção de pessoas. E, finalmente, coroando o processo, todo o ambiente em que vive, suas circunstâncias estão curadas. O que implica na necessidade do estabelecimento do novo céu e da nova terra para a consecução da salvação.
Então, ninguém está salvo! Dirá você. É que, ao mesmo tempo, em que já estamos salvos, estamos sendo salvos. Como disse Paulo em Fp 2.12b: “Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completar a salvação de vocês.”(BLH). A salvação tem fazes: 1- Sair do inferno - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Col 1.13,14). Tem um lado nessa fase, que precisa ser bem acompanhado, a gente é convertido, perdoado, porém, pode trazer muitas das cadeias que nos aprisionavam: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos (Col 3.5-9). O problema é que estas questões, não só estão em nossa natureza, como, são ressaltados por nossos traumas, e pelo jeito, errado, como aprendemos a ser gente, dando espaço para o inimigo em nossas vidas. É uma fase em que, muitas vezes, precisamos de libertação, embora, estejamos convertidos. 2 - Reaprender a ser gente - “ Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp 4.8). Crescemos, na maioria dos casos, sendo gente do jeito errado: “ fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram.” (1Pe 1.18b). Logo, temos de reaprender a ser gente, que é um processo de aprendizado dos valores pregados pela Bíblia, é processo de mudança de forma de ver o mundo, pela renovação dos conceitos:”E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” (Rm 12.2). 3 - Tornar-se gente nova - Uma coisa é concordar com os conceitos de Jesus, outra, bem djferente é reagir como ele, amar e servir como ele. Isto é resultado de um processo de arrependimentos onde a natureza divina vai tomando todos os espaços de nosso ego, até que a beleza de Cristo se veja em nós, pela manifestação de seu caráter. 4 - Alcançar a plenitude como pessoa - Esta é uma face da salvação, da qual nem sempre nos damos conta. Uma pessoa está completamente salva quando alcançou a plena realização como ser humano, está integrada à comunidade e está no pleno uso de seus dons e talentos.
Isso pede que a Igreja seja um lugar de estímulo ao salvo, um lugar de devoção, comunhão (uma comunidade de amigos), um espaço onde todos os dons e talentos possam expressar todo o potencial recebido do Senhor. A Igreja é chamada a ser exemplo de ambiente de emancipação humana e, também, para ser agente da mesma no mundo. Por isso a ação social e politica faz parte da pregação do evangelho. Ser salvo é ter recuperado a dignidade humana em toda a sua abrangência.


Pr. Ed René